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"Acho que finalmente me dei conta que o que você faz com a sua vida é somente metade da equação. A outra metade, a metade mais importante na verdade, é com quem está quando está fazendo isso."

31/07/2007

Esse alguém não é mãe...

ALGUÉM DISSE QUE...
...mãe é um trabalhador não-qualificado.
Esse alguém nunca deve ter dado banho num bebê agitado.

...a gente sabe ser mãe por instinto.
Esse alguém nunca levou uma criança de 3 anos às compras.

...boas mães nunca gritam com os filhos.
O filho desse alguém nunca jogou uma bola na vidraça do vizinho.

...as mães podem encontrar nos livros as respostas a suas perguntas sobre como criar os filhos.
Esse alguém nunca teve um filho que enfiasse um grão de feijão no nariz.

...a mãe sempre adora os filhos.
Esse alguém certamente nunca tentou consolar um bebê chorando, sofrendo com cólica, às 3 horas da madrugada.

...o mais difícil de ser mãe são as dores do parto.
Esse alguém nunca ouviu se “bebê” tomar o ônibus para o primeiro dia no jardim-de-infância.

...sua mãe sabe que você a ama, portanto não precisa lhe dizer isso.
Esse alguém não é mãe.

Rifa-se um coração


Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste
em pregar peças no seu usuário.

Rifa-se um coração
que na realidade está um pouco usado,
meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos,
e cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente
que nunca desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração que acha que
Tim Maia estava certo quando escreveu...
"não quero dinheiro, eu quero amor sincero,
é isso que eu espero...".
Um idealista...
Um verdadeiro sonhador...

Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece,
e mantém sempre viva a esperança de ser feliz,
sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional
sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando
relações e emoções verdadeiras.

Rifa-se um coração
que insiste em cometer sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo
em nome de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições
arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.

Rifa-se este desequilibrado emocional.
Que abre sorrisos tão largos
que quase dá pra engolir as orelhas,
mas que também arranca lágrimas
e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado,
ou mesmo utilizado
por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas
para quem quer viver intensamente.
E contra indicado
para os que apenas pretendem
passar pela vida matando o tempo,
defendendo-se das emoções.

Rifa-se um coração tão inocente
que se mostra sem armaduras
e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater
ouvirá o seu usuário dizer
na hora da prestação de contas:
"O Senhor pode conferir",
eu fiz tudo certo,
só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal
quando ouvi este louco coração de criança
que insiste em não endurecer e,
se recusa a envelhecer".

Rifa-se um coração,
ou mesmo troca-se por outro
que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito
que não maltrate tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.

Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,
mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que,
ainda não foi adotado, provavelmente,
por se recusar a cultivarares selvagens ou racionais,
por não querer perder o estilo.

Oferece-se um coração vadio,
sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento
até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que,
mesmo estando fora do mercado,
faz questão de não se modernizar,
mas vez por outra,
constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence seu usuário
a publicar seus segredos e,
a ter a petulância de se aventurar como poeta.

Clarice Lispector

O amor

Para meus amigos
que estão... SOLTEIROS
O amor é como uma borboleta.
Por mais que tente pegá-la,
ela fugirá.
Mas quando menos esperar,
ela estará ali do seu lado.
O amor pode te fazer feliz,
mas às vezes também pode te ferir.
Mas o amor será especial
apenas quando você tiver o objetivo
de se dar somente a um alguém
que seja realmente valioso.
Por isso,
aproveite o tempo livre para escolher.

Para meus amigos...
NÃO SOLTEIROS
Amor não é se envolver
com a "pessoa perfeita",
aquela dos nossos sonhos.
Não existem príncipes nem princesas.
Encare a outra pessoa
de forma sincera e real,
exaltando suas qualidades,
mas sabendo também de seus defeitos.
O amor só é lindo,
quando encontramos alguém
que nos transforme
no melhor que podemos ser.

Para meus amigos
que gostam de... PAQUERAR
Nunca diga "te amo"
se não te interessa.
Nunca fale sobre sentimentos
se estes não existem.
Nunca toque numa vida,
se não pretende romper um coração.
Nunca olhe nos olhos de alguém,
se não quiser vê-lo se derramar
em lágrimas por causa de ti.
A coisa mais cruel
que alguém pode fazer
é permitir que alguém
se apaixone por você,
quando você não pretende
fazer o mesmo...

Para meus amigos...CASADOS
O amor não te faz dizer
"a culpa é", mas te faz dizer "me perdoe".
Compreender o outro,
tentar sentir a diferença,
se colocar no seu lugar.
Diz o ditado que um casal feliz
é aquele feito de dois bons perdoadores.
A verdadeira medida de compatibilidade
não são os anos que passaram
juntos, mas sim o quanto nesses anos,
vocês foram bons um para o outro.

Para meus amigos
que têm um... CORAÇÃO PARTIDO
Um coração assim dura o tempo
que você deseje que ele dure,
e ele lastimará
o tempo que você permitir.
Um coração partido sente saudades,
imagina como seria bom,
mas não permita
que ele chore para sempre.
Permita-se rir
e conhecer outros corações.
Aprenda a viver,
aprenda a amar as pessoas com solidariedade,
aprenda a fazer coisas boas,
aprenda a ajudar a própria vida.
A dor de um coração partido,
é inevitável,
mas o sofrimento é opcional.
E lembre-se:
é melhor ver alguém que você ama
feliz com outra pessoa,
do que vê-la infeliz ao seu lado.

Para meus amigos
que são... INOCENTES
Ela(e) se apaixonou por ti,
e você não teve culpa, é verdade.
Mas pense que poderia
ter acontecido com você.
Seja sincero, mas não seja duro;
não alimente esperanças,
mas não seja crítico;
você não precisa ser namorado(a),
mas pode descobrir que ela(e)
é uma ótima pessoa,
e pode vir a se tornar
uma(um) grande amiga(o).

Para meus amigos
que têm... MEDO DE TERMINAR
Às vezes é duro terminar com alguém,
e isso dói em você.
Mas dói muito mais quando alguém rompe contigo,
não é verdade?
Mas o amor também dói muito quando ele
não sabe o que você sente.
Não engane tal pessoa, não seja grosso(a)
e rude esperando que ela(e) adivinhe o que você quer.
Não a(o) force terminar contigo,
pois a melhor forma de ser respeitado é respeitar.
E a melhor forma de respeitá-la(o)
é sendo verdadeiro(a)e sincero(a).
Lembre-se... o tempo passa e não volta atrás;
não adianta dar murro em ponta de faca...

Pra TERMINAR.......
Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo,
mas com tamanha intensidade, que se petrifica,
e nenhuma força jamais o resgata...
"Somos donos de nossos atos,
mas não somos donos de nossos sentimentos;
somos culpados pelo que fazemos,
mas não somos culpados pelo que sentimos;
podemos prometer atos,
não podemos prometer sentimentos...
Atos são pássaros engaiolados...
Sentimentos são pássaros em vôo".

Mário Quintana

Felicidade Realidade

A princípio,
bastaria ter saúde, dinheiro e amor,
o que já é um pacote louvável,
mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre:
queremos, além de saúde, ser magérrimos,
sarados, irresistíveis.
Dinheiro?
Não basta termos para pagar o aluguel,
a comida e o cinema:
queremos a piscina olímpica
e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor...
não basta termos alguém
com quem podemos conversar,
dividir uma pizza
e fazer sexo de vez em quando.
Isso é pensar pequeno:
queremos AMOR, todinho maiúsculo.
Queremos estar visceralmente apaixonados,
queremos ser surpreendidos por declarações
e presentes inesperados,
queremos jantar à luz de velas
de segunda a domingo,
queremos sexo selvagem e diário,
queremos ser felizes assim
e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão...
Simplesmente
esquecemos de tentar ser felizes
de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante,
pode ou não, ser sinônimo de felicidade.
Você pode ser feliz solteiro,
feliz com uns romances ocasionais,
feliz com um parceiro, feliz sem nenhum.
Não existe amor minúsculo, principalmente
quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção.
Quem tem, precisa aproveitá-lo,
gastá-lo, usufruí-lo.
Não perder tempo juntando,
juntando, juntando.
Apenas o suficiente para se sentir seguro,
mas não aprisionado.
E se a gente tem pouco,
é com este pouco que vai tentar segurar a onda,
buscando coisas que saiam de graça,
como um pouco de humor,
um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível
e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas,
trabalhar sem almejar o estrelato,
amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo,
buscar lá dentro o que nos mobiliza,
instiga e conduz
mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo
onde só quem testa seus limites
é que leva o prêmio.
Não sejamos vítimas ingênuas
desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a.
Se você não está de acordo com as regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz.
Mas não se esqueça que
a felicidade é um sentimento simples,
você pode encontrá-la e deixá-la ir embora
por não perceber sua simplicidade.
Ela transmite paz
e não sentimentos fortes, que nos atormenta
e provoca inquietude no nosso coração.
Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo,
mas não felicidade!

Mário Quintana

28/07/2007

Dor de perda

Dor de perda
É um caminho inevitável.
Temos todos, um dia ou outro, de uma forma ou de outra
(e geralmente de várias formas mesmo), que viver isso.
Não porque é uma fatalidade do destino, mas porque faz parte da vida.
E cada um de nós vive, mesmo se de maneira dolorosa igual,
de um jeito diferente as diferentes perdas pelas quais temos que atravessar.
A pior de todas, é quando alguém que a gente ama morre.
Esse é um sentimento de perda irreparável.
Um amigo não vale pelo outro, um irmão não vale pelo outro
e nada no mundo poderá substituir nossos pais.
Tenho uma amiga sábia que diz que
"nunca somos velhos o suficiente para ficarmos órfãos."
E ela tem razão. E mesmo se o tempo aplaca essa dor,
sempre vai ficar dentro da gente aquele sentimento indecifrável de vazio.
É a idéia do "nunca mais ver" que dói mais.
E quando esta se une à idéia de não termos feito algo mais,
não termos dito algo mais, ainda é pior.
Outra dor de perda é quando a pessoa que se ama se vai.
Nesse caso existe uma mistura de dor de orgulho
e dor de medo de se ficar sozinho,
muitas vezes porque o que existia não era realmente amor,
mas uma dependência emocional do outro.
Dor de orgulho,
porque ninguém nessa vida foi feito pra perder.
Dor de ter sido deixado, dor de rejeição,
que chega a doer até fisicamente.
Não adianta dizer nesse momento que
"quando se perde um ônibus vem dez atrás",
porque a pessoa vai te dizer que o que perdeu
era justamente aquele que queria.
Mas quando o tempo cura essa ferida
(e o tempo cura todas as feridas!)
e o coração começa a bater mais forte por outra pessoa,
aí então a gente esquece.
E ninguém precisa ter medo de ficar sozinho,
pois só vai ficar sozinho quem não se abrir a novas possibilidades.
E com isso tudo, o que é preciso mesmo é
que aprendamos o sentimento de aceitação.
Não passiva, de se deixar levar.
Mas aquela de quando se sabe que vai se viver o inevitável,
de viver isso da melhor maneira possível.
Nenhum de nós está preparado pra isso,
mas sabemos que é a vida.
E não deixar que a dor do orgulho
possa impedir que vivamos, isso é importante.
Alguém me contou recentemente
que sofreu dois anos por ter perdido um amor
e depois é que reconheceu
que o sofrimento não era realmente de amor,
mas do orgulho de ter sido deixado.
Uma vez reconhecido isso, ele deu um passo à frente
e encontrou aquela que hoje em dia é sua esposa,
que portanto já fazia parte do grupo que conhecia e freqüentava.
É preciso muita sabedoria
para se tirar a venda do orgulho dos olhos.
Fazer com que os que amamos saibam disso
é uma maneira de se preparar a viver diferente a perda,
se esta se der.
É preciso dar de si mesmo enquanto se pode.
É preciso evitar o "ah, se eu soubesse"
e "ah, se eu pudesse voltar" do futuro.
É preciso oferecer flores
enquanto se pode vê-las e senti-las.
Se você gosta de alguém, diga, demonstre.
Nem todo mundo sabe adivinhar.
Transforme em gestos e palavras
tudo aquilo que se passa no seu coração.
Vive muito melhor dor de perda
quem sabe que fez a sua parte.
Ainda vai doer, mas de maneira bem diferente.

Letícia Thompson

23/07/2007

A Cruz de Jesus me Salvou Duas Vezes

Esta cena me salvou: A imagem de Cristo na Cruz Um de meus amigos ia todo dia à noite nadar numa piscina coberta. Sempre via um homem que lhe chamava atenção.

Ele tinha o costume de correr até a água e molhar somente o dedão do pé.Depois subia no trampolim mais alto e, com um esplêndido salto, mergulhava na água.

Um dia tomou coragem e perguntou a razão daquele hábito.

O homem sorriu e respondeu: "Sim, eu tenho um motivo para fazer isso".

Há alguns anos eu era professor de natação de um grupo de homens. Meu trabalho era ensiná-los a nadar e a saltar do trampolim.

Certa noite não conseguia dormir e fui à piscina para nadar um pouco; pois, sendo o professor, eu tinha uma chave para entrar no clube. Não acendi a luz porque conhecia bem o lugar. A luz da lua brilhava através do teto de vidro. Quando estava sobre o trampolim, vi minha sombra na parede em frente. Eu estava com os braços abertos e minha silhueta formava uma magnífica cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando aquela imagem."

O professor de natação continuou: "Nesse momento, pensei na cruz de Cristo e em seu significado. Eu era cristão, mas quando criança aprendi um cântico cujas palavras me vieram à mente e me fizeram recordar que Jesus tinha morrido para nos salvar por meio de seu precioso sangue. Não sei quanto tempo fiquei parado sobre o trampolim com os braços estendidos, e nem compreendo por que não pulei na água. Finalmente voltei, desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água. Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso... Na noite anterior haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido! Tremi todo e senti um calafrio na espinha. Se tivesse saltado, seria o meu último salto. Naquela noite, a imagem da cruz na parede salvou a minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus - que Sua graça me permitiu continuar vivo - que me ajoelhei na beira da piscina. Tomei consciência de que não somente a minha vida, mas também a minha alma precisava ser salva. Para que isso acontecesse, foi necessário outra cruz, aquela na qual Jesus morreu para nos salvar. Ele me salvou quando confessei os meus pecados e me entreguei a ELE.

E continuou seu relato, emocionado: "Naquela noite fui salvo duas vezes. Agora tenho um corpo sadio, porém, o mais importante é que sou eternamente salvo. Talvez agora você compreenda porque molhar o dedo antes de saltar na água..." Reconheçamos que Cristo morreu por nós.

19/07/2007

Os anos mais felizes da minha vida


Pensando bem, é difícil acreditar que estejamos vivos até hoje!
Quando éramos pequenos, viajávamos de carro sem cintos de segurança, sem freio especial e sem air bags.
Os vidros de remédios ou as garrafas de refrigerantes não tinham tampinha de segurança, nem data de validade.
A gente bebia água da chuva, da torneira e nem conhecia água engarrafada.
Andávamos de bicicleta sem usar capacete e passávamos as tardes construindo nossas pipas ou nossos carrinhos de rolimã...
E a gente se jogava nas ladeiras e esquecia que não tinha freios até que déssemos de cara com uma árvore...
Nas férias, saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo;
Nossos pais, às vezes, não sabiam exatamente onde estávamos, mas sabiam que não estávamos em perigo.
E nem existiam celulares.
Incrível!
A gente procurava encrenca...
Quantos machucados e ossos quebrados...
Mas, ninguém denunciava ninguém.
Eram só 'acidentes'.
Nunca o culpado era encontrado.
Você lembra destes incidentes?
Janelas quebradas, jardins destruídos, as bolas que caíam no terreno do vizinho...
Existiam as brigas e, às vezes, muitos pontos roxos.
Mesmo que nos machucássemos e chorássemos, passava rápido...
A gente comia muito doce, pão com muita manteiga, mas ninguém era obeso.
No máximo, um gordinho saudável...
Nem se falava em colesterol!
Não existia videogame, nem computador, nem internet...
Tínhamos, simplesmente, amigos!
Inventávamos jogos: com pedras, feijões ou cartas.
Brincávamos com pequenos monstros: lesmas, caramujos, e outros animaizinhos, mesmo se ouvíssemos que era porcaria!
As professoras eram insuportáveis! Não davam moleza.
Os maiores problemas na escola eram: chegar atrasado ou mastigar chicletes na classe!
As nossas iniciativas eram 'nossas', mas, as conseqüências também.
Ninguém se escondia atrás do outro.
Os nossos pais eram sempre do lado da lei quando transgredíamos a regras.
Se nos comportávamos mal, ficávamos de castigo.
Sabíamos que, quando os pais diziam 'não', era 'não'.
A gente ganhava brinquedos no Natal ou no aniversário e só!
Eram presentes dados por amor e não por culpa!
E nossas vidas não se arruinaram porque não ganhamos tudo o que gostaríamos, que queríamos...
Esta geração produziu muitos inventores, artistas, amantes do risco e ótimos 'solucionadores' de problemas.
Não é que aprendemos a resolver tudo, e sozinhos?
Texto Do Programa Mais Você/Ana Maria Braga

16/07/2007

Cuida do mais Importante


"Pois eu vos digo que a todo o que tem, dar-se-lhe-á; mas ao que não tem, até aquilo que tem ser-lhe-á tirado." Lucas 19:26

Era uma vez o jovem que recebeu do rei a tarefa de levar uma mensagem e alguns diamantes a um outro rei de uma terra distante. Recebeu também o melhor cavalo do reino para levá-lo na jornada.

- Cuida do mais importante e cumprirás a missão! - disse o soberano ao se despedir.

Assim, o jovem preparou o seu alforge, escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as pedras numa bolsa de couro amarrada a cintura, sob as vestes.

Pela manhã, bem cedo, sumiu no horizonte. E não pensava sequer em falhar. Queria que todo o reino soubesse que era um nobre e valente rapaz, pronto para desposar a princesa. Aliás, esse era o seu sonho e parecia que a princesa correspondia às suas esperanças.

Para cumprir rapidamente sua tarefa, por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam sua montaria. Assim, exigia o máximo do animal. Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento, não lhe aliviava da sela e nem da carga, tampouco se preocupava em dar-lhe de beber ou providenciar alguma ração.

- Assim, meu jovem, acabas perdendo o animal - disse alguém.

- Não me importo - respondeu ele - Tenho dinheiro. Se este morrer, compro outro. Nenhuma falta fará!

Com o passar dos dias e sob tamanho esforço, o pobre animal não suportando mais os maus-tratos, caiu morto na estrada.

O jovem simplesmente o amaldiçoou e seguiu o caminho a pé.

Acontece que nessa parte do país havia poucas fazendas e eram muito distantes umas das outras. Passadas algumas horas, ele se deu conta da falta que lhe fazia o animal. Estava exausto e sedento. Já havia deixado pelo caminho toda a tralha, com excepção das pedras, pois lembrava da recomendação do rei: "Cuida do mais importante!"

Seu passo se tornou curto e lento. As paradas, frequentes e longas. Como sabia que poderia cair a qualquer momento e temendo ser assaltado, escondeu as pedras no salto de sua bota. Mais tarde, caiu exausto no pó da estrada, onde ficou desacordado. Para sua sorte, uma caravana de mercadores que seguia viagem para o seu reino, o encontrou e cuidou dele.

Ao recobrar os sentidos, encontrou-se de volta em sua cidade. Imediatamente foi ter com o rei para contar o que havia acontecido e com a maior desfaçatez, colocou toda a culpa do insucesso nas costas do cavalo "fraco e doente" que recebera.

- Porém, majestade, conforme me recomendaste, "cuida do mais importante", aqui estão as pedras que me confiaste. Devolvo-as a ti... Não perdi uma sequer.

O rei as recebeu de suas mãos com tristeza e o despediu, mostrando completa frieza diante de seus argumentos.

Abatido, o jovem deixou o palácio arrasado. Em casa, ao tirar a roupa suja, encontrou na bainha da calça a mensagem do rei, que dizia:

"Ao meu irmão, rei da terra do Norte. O jovem que te envio é candidato a casar com minha filha. Esta jornada é uma prova. Dei a ele alguns diamantes e um bom cavalo. Recomendei que cuidasse do mais importante. Faz-me, portanto, este grande favor e verifica o estado do cavalo. Se o animal estiver forte e viçoso, saberei que o jovem aprecia a fidelidade e força de quem o auxilia na jornada. Se, porém, perder o animal e apenas guardar as pedras, não será um bom marido nem rei, pois terá olhos apenas para o tesouro do reino e não dará importância à rainha nem àqueles que o servem".

11/07/2007

O Paraquedas


Charles Plumb, era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã. Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil. Plumb saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita.

Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisséia e o que aprendera na prisão.

Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem: “Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?"

“Sim, como sabe?", perguntou Plumb.

“Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?"

Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu: "Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje."

Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, pensando e perguntando-se: “Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse Bom Dia? Eu era um piloto arrogante e ele um simples marinheiro."

Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários pára-quedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia.

Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à sua platéia: "Quem dobrou teu pára-quedas hoje?".

Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante.

Precisamos de muitos pára-quedas durante o dia: um físico, um emocional, um mental e até um espiritual.

Às vezes, nos desafios que a vida nos apresenta diariamente, perdemos de vista o que é verdadeiramente importante e as pessoas que nos salvam no momento oportuno sem que lhes tenhamos pedido. Deixamos de saudar, de agradecer, de felicitar alguém, ou ainda simplesmente de dizer algo amável.

Hoje, esta semana, este ano, cada dia, procura dar-te conta de quem prepara teu pára-quedas, e agradece-lhe. Ainda que não tenhas nada de importante a dizer, envia esta mensagem a quem fez isto alguma vez.

E manda-a também aos que não o fizeram. As pessoas ao teu redor notarão esse gesto, e te retribuirão preparando teu pára-quedas com esse mesmo afeto.

Todos precisamos uns dos outros, por isso, mostra-lhes tua gratidão. Às vezes as coisas mais importantes da vida dependem apenas de ações simples. Só um telefonema, um sorriso, um agradecimento, um Gosto de Você, um Te Amo. Obrigado por todos os favores que sem merecer recebi de ti e nunca te agradeci. COM CARINHO

Talvez


Talvez eu venha a envelhecer rápido demais. Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena.

Talvez eu sofra inúmeras desilusões no decorrer de minha vida. Mas farei que elas percam a importância diante dos gestos de amor que encontrei.

Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus ideais. Mas jamais irei me considerar um derrotado.

Talvez em algum instante eu sofra uma terrível queda. Mas não ficarei por muito tempo olhando para o chão.

Talvez um dia o sol deixe de brilhar. Mas então irei me banhar na chuva.

Talvez um dia eu sofra alguma injustiça. Mas jamais irei assumir o papel de vítima.

Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos. Mas terei humildade para aceitar as mãos que se estenderão em minha direção.

Talvez numa dessas noites frias, eu derrame muitas lágrimas. Mas não terei vergonha por esse gesto.

Talvez eu seja enganado inúmeras vezes. Mas não deixarei de acreditar que em algum lugar alguém merece a minha confiança.

Talvez com o tempo eu perceba que cometi grandes erros. Mas não desistirei de continuar trilhando meu caminho. Mas irei aprender que aqueles que realmente são meus verdadeiros amigos nunca estarão perdidos.

Talvez com o decorrer dos anos eu perca grandes amizades. Mas irei continuar plantando a semente da fraternidade por onde passar.

Talvez algumas pessoas queiram o meu mal.

Talvez eu fique triste ao concluir que não consigo seguir o ritmo da música. Mas então, farei que a música siga o compasso dos meus passos.

Talvez eu nunca consiga enxergar um arco-íris. Mas aprenderei a desenhar um, nem que seja dentro do meu coração.

Talvez hoje eu me sinta fraco. Mas amanhã irei recomeçar, nem que seja de uma maneira diferente.

Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias. Mas terei a consciência que os verdadeiros ensinamentos já estão gravados em minha alma.

Talvez eu me deprima por não ser capaz de saber a letra daquela música. Mas ficarei feliz com as outras capacidades que possuo.

Talvez a vontade de abandonar tudo torne-se a minha companheira. Mas ao invés de fugir, irei correr atrás do que almejo.

Talvez eu não tenha motivos para grandes comemorações. Mas não deixarei de me alegrar com as pequenas conquistas.

Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser. Mas passarei a admirar quem sou. Porque no final saberei que, mesmo com incontáveis dúvidas, eu sou capaz de construir uma vida melhor.

“Ainda não chegou o fim” E se ainda não me convenci disso, é porque como diz aquele ditado: Porque no final não haverá nenhum “talvez” e sim a certeza de que a minha vida valeu a pena e eu fiz o melhor que podia.

Aristóteles Onassis

04/07/2007

Quando Escrevo


Se eu não pudesse escrever, eu não teria paz. Pensamentos estranhos, idéias boas, maus presságios e histórias fantásticas ficariam me rondando, indo e voltando, num movimento enlouquecedor e opressor, pedindo pra sair de dentro de mim... Em vão. Quando escrevo, descanso.

Se eu não pudesse escrever, eu pensaria mal. Muito mal. Não conseguiria juntar dados, rever conceitos, gravar sentenças, guardar detalhes. Minha memória, falha e pequena, me impediria de aprender tudo que poderia aprender em uma única chance. Quando escrevo, aprendo.

Se eu não pudesse escrever, não poderia me comunicar. Coisas que sinto apertariam meu peito sem que eu conseguisse dizer a mim mesma, ou a alguém, o que me aflige e o que me faz feliz. Quando escrevo, me expresso.

Se eu não pudesse escrever, não diria aos que amo o quanto os amo e de que jeito os amo. Cartas de amor, bilhetes, cartões, e-mails intermináveis e posts virariam conversas espremidas em telefonemas e encontros onde eu jamais seria capaz de dizer tudo que digo escrevendo. Quando escrevo, me mostro.

Se eu não pudesse escrever, não me comprometeria. Quem fala, fala ao vento, mas quem escreve deixa marcado o que defende, o que acredita, o que sente de maneira definitiva, mesmo que depois discorde de si mesmo. Quando escrevo, me assumo.

Se eu não pudesse escrever, muito de mim se perderia. Fatos passados virariam poeira nos cantos do labirinto que é a memória, sem que nunca mais pudessem ser revisitados.
Meu passado seria reduzido a uma pequena fração do que é hoje, e eu não poderia escolher admirá-lo, ou rasgá-lo. Quando escrevo, me guardo.

Se eu não pudesse escrever, não conheceria algumas pessoas brilhantes, esquisitas, carinhosas, duras e profundas que só chegaram a mim por meio das palavras que escrevo, porque não teria afinidade nenhuma com elas de outra maneira. Quando escrevo, alcanço.

Se eu não pudesse escrever, não me sentiria dona da língua que falo e ouço. A língua passaria por mim como a água atravessa a areia - umedecendo-a só para deixá-la secar novamente. Eu seria árida e infértil. Quando escrevo, pertenço.

Se eu não pudesse escrever, não teria o prazer de me orgulhar, de me desenvolver, de me criticar, de me superar, de olhar para mim mesma de um jeito diferente a cada página. Quando escrevo, me alegro.

Se eu não pudesse escrever, eu não teria a sensação de, pelo menos por um instante, fugidio e intenso... Ser eu mesma, sem sombra de dúvida, sem censura, sem reprovação, sem me importar com mais nada. Quando escrevo, sou livre.

(Postado por Meu Mundinho)

02/07/2007

Voz do Futuro


Algumas das coisas que eu gostaria que os meus filhos, já adultos, me dissessem:
Você não foi perfeita mas eu também não esperei que fosses
Você sempre estive lá quando eu necessitei
Eu sempre soube que você me amava
Nós costumávamos nos divertir muito
Eu ainda me lembro de algumas conversas que tivemos
Eu estou tão grata(o) por seres minha mãe
Eu sempre soube que podia conversar com você
Você me fazia sentir especial
Você confiava em mim
Você admitia quando estava errada
Estou contente porque você não me deu sempre o que eu queria
Você me deu espaço para que eu pudesse ser eu mesma (o)
Você me fez sentir bem comigo mesma (o)
Eu me lembro das histórias que você me contava
Não posso crer o quão paciente você foi comigo
Você me ensinou a amar a natureza, as pessoas e a Deus
Eu sabia que podia confiar em você
Eu sempre soube que você queria o melhor para mim
Você me mostrou como me deveria importar com os outros
Estou tão orgulhosa (o) pelos meus amigos te conhecerem
Eu sabia que você me amava, não importava o que acontecesse
Você me ensinou a fazer as minhas próprias escolhas
Você me deixou aprender com os meus erros
Eu sabia que você sempre procurava cumprir a tua palavra
Se os meus filhos me disserem estas coisas, serei a mãe mais feliz do mundo: sei que valeu a pena, porque mais do que conseguir um canudo, contribuí para virem a ser alguém segundo o coração de Deus. Sei que nem sempre será fácil, mas vou procurar ter esta lista diante de mim para me ajudar... e que Deus me ajude também

Para todos os pais


...E PARA OS QUE AINDA NÃO...

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós,
como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias de igual maneira.
Crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade
que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços
e o primeiro uniforme do Maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica
e desobediência civil.
E você está agora ali, na porta da discoteca,
esperando que ela não apenas cresça, mas apareça!
Ali estão muitos pais ao volante,
esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins
e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas,
lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração:
incômodas mochilas da moda nos ombros.
Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar,
apesar dos golpes dos ventos, das colheitas,
das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando
e aprendendo com nossos acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas.
Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer
para ouvir sua alma respirando conversas
e confidências entre os lençóis da infância,
e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos,
pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao Shopping,
não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas,
não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos
bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos.
Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela,
os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço,
um sofrimento, pois era impossível deixar a turma
e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos.
Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente,
morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo
e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar)
para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos
e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados
e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais,
antes que eles cresçam.
Aprendemos a ser filhos depois que somos pais.
Só aprendemos a ser pais depois que somos avós..."

Autor do texto: Affonso Romano de Sant'Anna

01/07/2007

Nunca desista de seus Sonhos


Os sonhos inspiram o poeta, animam o escritor, arrebatam o estudante,
abrem a inteligência e crescem nos vales secretos da mente humana(...)
A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis,
e a ausência dos sonhos transforma milionários em mendigos.
A presença de sonhos faz de idosos, jovens,
e a ausência de sonhos faz dos jovens, idosos.
Os sonhos trazem saúde à emoção, equipam os frágeis
para serem autores da sua história,
renovam as forças do ansioso, animam os deprimidos,
transformam os inseguros em seres humanos de raro valor.
Os sonhos fazem os tímidos terem rompantes de ousadia
e os derrotados serem construtores de oportunidades.
Uma mente saudável deveria ser uma fábrica de sonhos.
Pois os sonhos oxigenam a inteligência e irrigam a vida de prazer e sentido.
A maior genialidade não é aquela que vem da carga genética
nem a que é produzida pela cultura acadêmica,
mas a que é construída nos vales dos medos,
no deserto das dificuldades, nos Invernos da existência, no mercado dos desafios.
Sem sonhos, as pedras do caminho tornam-se montanhas,
os pequenos problemas são insuperáveis,
as perdas são insuportáveis,
as decepções transformam-se em golpes fatais
e os desafios em fonte de medo.
Os sonhos não são desejos superficiais.
Os sonhos são bússolas do coração, são projectos de vida.
Os desejos não suportam o calor das dificuldades.
Os sonhos resistem às mais altas temperaturas dos problemas.
Renovam a esperança quando o mundo desaba sobre nós.
A vida sem sonhos é um rio sem nascente, uma praia sem ondas,
uma manhã sem orvalho, uma flor sem perfume...
Sem sonhos, a coragem dissipa-se, a inventividade esgota-se,
o sorriso vira um disfarce, a emoção envelhece.
Nunca desista dos seus sonhos!

Augusto Cury

Qual é o seu Limite?

Qual o seu limite para sonhar e realizar objetivos em sua vida?
Nenhum.
O limite é você quem impõe.
Você é a única pessoa que pode colocar restrições nos seus desejos.
Veja que as grandes realizações do nosso século aconteceram
quando alguém resolveu vencer o impossível.
Nas navegações, encontramos um Colombo determinado
a seguir viagens pelo mar,
mesmo estando cansado de ouvir que o mar acabava
e estava cheio de monstros terríveis.
Santos Dumont foi taxado de louco tantas vezes
que nem mais ligava para os comentários,
até fazer subir seu 14 Bis.
Ford foi ignorado por banqueiros e poderosos
que não acreditavam em carros em série.
Einstein foi ridicularizado na Alemanha.
Desistir de nossos projetos,
ou aceitar palpites infelizes em nossas vidas
é mais fácil do que lutar por eles.
Renunciar, chorar a derrota é mais simples
pelo simples fato de que não nos obriga ao trabalho.
E ser feliz dá trabalho.
Ser feliz é questão de persistência, de lutas diárias,
de encantos e desencantos.
Quantas pessoas passaram pela vida e te magoaram?
Quantas passarão pela sua vida só para roubar tua energia?
Quantos estarão realmente preocupados com você?
A questão é como você vai encarar essas situações.
Como ficarão seus projetos:
eles resistirão às amargurase desacertos do dia a dia?
O objetivo você já tem: ser feliz!
Como alcançar você já sabe: lutando!
Resta saber o quanto feliz você realmente quer ser.
E principalmente: qual o limite que você colocou em seus sonhos.
Lembre-se: não há limites para sonhar...
Não se limite. Vá a luta!
O impossível é apenas algo que alguém ainda não realizou!
AUTOR DESCONHECIDO

Estrelas ou Cometas?


"Há pessoas Estrelas e há pessoas Cometas..."
- Cometas passam...
São lembrados apenas em datas que retornam e desaparecem...
- Há gente Cometa...
Passa pela nossa vida apenas por instantes...
- Gente que não prende ninguém e a ninguém se prende...
Importante é ser Estrela!
...Permanecer, ...Ser calor, ...Ser vida.
Amigo é Estrela!
- Os anos podem passar, mais as marcas ficam no coração!
- Ser Cometa não é ser amigo.
É ser companheiro por instantes.
- A solidão é resultado de uma vida Cometa...
Ninguém fica...
Todos passam...
- Há uma necessidade de se criar um mundo de Estrelas
- Todos os dias ver à sua luz e perceber o seu calor.
- Assim são os amigos na vida da gente.
- Pode-se contar com eles.
- São coragem nos momentos difíceis.
- São luz nos momentos de desânimo.
- Ser Estrela neste mundo passageiro é um desafio.
- Mas sobre tudo há uma recompensa!
-E ter nascido e ter vivido. E não apenas existido!
- Que estas palavras tragam um pouco de confortoao coração daqueles que amam!
- Daqueles que tiveram na vida um "AMIGO ESTRELA"

(Desconheço o autor)