Enquanto teus pais envelhecem...
Deixa-os envelhecer com o mesmo amor e cuidados
que eles te deixaram crescer.
Deixe-os falar e contar repetidamente as histórias
com a mesma paciência e interesse que eles escutam tuas histórias.
Deixe-os conviver com você, com os netos, com seus amigos,
sendo exemplo, heróis, motivo de gratidão e de orgulho,
como se sentem quando estão com você.
Deixe-os com os objetos que os acompanham bem guardados,
como quem sabe o valor destas memórias afetivas;
e, que tirar-lhes seria como arrancar pedaços de suas vidas.
Deixe-os enganarem-se, confundirem-se, esquecerem-se,
como tantas vezes você se enganou até "cair a ficha" ou não,
ainda que eles não se apercebam disso.
Deixe-os viver. Ame-os, ampare, abrace, dê as mãos, comemore,
do mesmo modo que te apoiaram quando você começou a sentar,
andar, falar, ler, escrever, crescer... e, que quando se deram conta
você já estava andando e tagarelando pelos quatro cantos da casa.
Acolhe-os, como aquele que aprendeu viver (antes de ser tarde),
que todos nós temos apenas o hoje para dar cor a vida;
e, que o futuro depende daquilo que se faz no presente.
(parafraseando texto de autoria desconhecida)