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"Acho que finalmente me dei conta que o que você faz com a sua vida é somente metade da equação. A outra metade, a metade mais importante na verdade, é com quem está quando está fazendo isso."

31/05/2008

Aprenda a amar



Se alguém lhe bloquear a porta,
não gaste energia com o confronto,
procure as janelas.
Lembre-se da sabedoria da água:
"A água nunca discute com seus obstáculos,

mas os contorna."
Quando alguém o ofender ou o frustrar,
"você" é a água e a pessoa que o feriu

é o obstáculo! Contorne-o sem discutir.
Aprenda a amar sem esperar muito dos outros.

20/05/2008

Profissão: Mãe



Uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista e pediram-lhe para mencionar
qual a sua profissão. Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.
-O que eu quero saber é se tem um trabalho, insistiu o funcionário.
-Claro que tenho um trabalho, exclamou Anne. Sou mãe.
-Nós não consideramos "mãe" um trabalho. Vou colocar Dona de casa ou doméstica,
disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até ao dia em que me encontrei em situação idêntica.
A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente,
dona de um título sonante.
-Qual a sua ocupação? perguntou.
Não sei o que me fez dizer aquilo; as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora:
-Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e Relações Humanas.
A funcionária fez uma pausa, caneta de tinta permanente a apontar para o ar, e olhou-me como
quem diz que não ouviu bem.
Eu repeti pausadamente enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada,
como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
-Posso perguntar, disse-me ela com novo interesse, o que faz exatamente?
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder:
-Desenvolvo um programa a longo prazo, em laboratório e no campo experimental.
Sou responsável por uma equipe (a minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas.
Trabalho em regime de dedicação exclusiva, o grau de exigência é a nível de 14 horas por dia
(para não dizer 24...
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário,
se levantou, e pessoalmente me abriu a porta.
Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe -
uma de 13 anos, outra com 7 e outra com 3. Do andar de cima, pude ouvir o meu novo projeto
(uma bebê de 6 meses), testando uma nova tonalidade de voz.
Senti-me triunfante! Pensei na glória da maternidade, com as múltiplicadas responsabilidades
e horas intermináveis de dedicação...
"Mãe, onde está o meu sapato?", "Mãe,ajuda-me a fazer a lição?", "Mãe o bébé não pára de chorar."
"Mãe você vai-me buscar à escola?", "Mãe você compra...?" Mãe... Mãe...
Maternidade... que carreira gloriosa!
Então começei a pensar, se eu era Doutora em Desenvolvimento Infantil e Relacções Humanas as avós deveriam ser chamadas de Doutoras Séniores em Desenvolvimento Infantil e em Relacções Humanas;
as bisavós em Doutoras Executivas Séniores, as tias em Doutoras Asssistentes e todas as mulheres,
mães, esposas, amigas e companheiras, Doutoras na arte de fazer a vida melhor!
Numa altura em que se dá tanta importância aos títulos, em que se exige sempre maior especialização,
na área profissional... TORNA-TE UMA ESPECIALISTA NA ARTE DE AMAR!

"Não te preocupes por não poderes dar aos teus filhos o melhor de tudo... Dá a eles o teu melhor"

O Preço do Tempo



Imagine que você tem uma conta corrente e a cada manhã você acorda com um saldo de 86.400,00 reais. Só que não é permitido transferir o saldo para o dia seguinte.
Todas as noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia.
O que você faz? Você iria gastar cada centavo é claro!
Todos nós somos clientes deste banco que estou falando.
Ele se chama TEMPO.
Todas as manhãs, é creditado para cada um 86.400 segundos.
Todas as noites o saldo é debitado como perda.
Não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte.
Todas as manhãs a sua conta é reiniciada, e todas as noites as sobras do dia se evaporam.
Não há volta.
Você precisa gastar vivendo no presente o seu depósito diário.
Invista então no que for melhor, na sua saúde, felicidade, família, sucesso, etc...!
O relógio está correndo.
Faça o melhor para o seu dia-a-dia.
Para você perceber o valor de UM ANO,
pergunte a um estudante que repetiu de ano.
Para você perceber o valor de UM MÊS,
pergunte a uma mãe que teve seu bébé permaturamente.
Para você perceber o valor de UMA SEMANA,
pergunte a um editor de um jornal semanal.
Para você perceber o valor de UMA HORA,
pergunte aos namorados que estão esperando para se encontrar.
Para você perceber o valor de UM MINUTO,
pergunte a uma pessoa que perdeu o combóio.
Para você perceber o valor de UM SEGUNDO,
pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente.
Para você perceber o valor de UM MILÉSIMO DE SEGUNDO,
pergunte a alguém que venceu a medalha de prata numa olímpiada.
Valorize cada momento que você tem!
E valorize mais porque você deve dividir com alguém especial,
especial o suficiente para gastar o seu tempo junto com você.
Lembre-se, o tempo não espera por ninguém.
O ontem é história. O amanhã é mistério.
Hoje é uma dádiva. Por isso é chamado de PRESENTE

Você Sabe Esperar?



Ao chegar em casa, depois de haver assistido a uma ópera, certa senhora abastada notou que sua jóia de alto valor não se encontrava mais presa ao seu vestido. Ficou apreensiva porque recebera do esposo há poucas semanas. Era preciso recuperá-la. Julgando-a perdida no carro, desceu as escadas e foi à garagem.

Abriu o carro, examinou cuidadosamente em cada cantinho, mas nada! O que fazer? Já se fazia tarde e, então, o mais sensato seria deixar para o dia seguinte as novas buscas e providências. Antes de dormir, ainda deu mais uma boa olhadela no quarto de vestir para ver se a encontraria ali. Tudo em vão. Aquela foi uma noite de insônia...

Nas primeiras horas da manhã seguinte, aquela senhora fez uma ligação para o teatro onde estivera na véspera e foi gentilmente atendida pelo gerente a quem contou, com detalhes, o ocorrido. Disse-lhe que estava certa de haver perdido durante o espectáculo da noite anterior, a sua jóia de valor incalculável, um broche de ouro cravejado de brilhantes. Sobretudo, era um presente do marido!

O gerente, demonstrando todo o interesse em colaborar na busca, pediu-lhe que permanecesse na linha, enquanto faria as verificações de praxe. Saiu então à procura do administrador, a quem contou o sucedido indagando em seguida a respeito do possível aparecimento da jóia em meio aos papéis retirados do chão do teatro.

O administrador informou prontamente que a jóia havia sido encontrada e guardada em lugar seguro.
Voltando ao telefone para transmitir a feliz notícia, o gerente constatou que a senhora já havia desligado.
Como não havia revelado o seu nome, endereço ou telefone, foi impossível encontrá-la para lhe entregar a jóia que tanto desejou recuperar.

Quantas pessoas buscam a Deus pedindo alguma coisa de muita importância, mas que não ficam na linha aguardando a resposta. Desanimam depressa demais e vão em busca de outra solução, esquecidas do facto de que Deus algumas vezes demora numa resposta porque o tempo não é oportuno ou porque a vontade não está em perfeita sintonia com a Dele.

Para se conseguir vitórias materiais, intelectuais e, sobretudo, espirituais, é imprescindível que se saiba esperar. A falta de paciência na espera pode levar alguém a precipitações, cujas consequências conduzem a sofrimentos ou prejuízos que poderão acompanhá-la pelo resto da vida.

"Esperei com paciência pelo Senhor, e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor" Salmo 40:1

Mulher Maravilha



A Mãe e o Pai estavam a ver televisão, quando a Mãe disse: - Estou cansada e já é tarde, vou-me deitar! Foi à cozinha fazer as sanduíches para o lanche do dia seguinte na escola, passou água nas taças das pipocas, tirou a carne do congelador para o jantar do dia seguinte. Confirmou se as caixas dos cereais estavam vazias, encheu o açucareiro, pôs tigelas e talheres na mesa e preparou a cafeteira do café para estar pronta para ligar no dia seguinte. Pôs ainda umas roupas na máquina de lavar, passou uma camisa a ferro pregou um botão que estava a cair. Guardou umas peças de jogo que ficaram em cima da mesa, e pôs o telefone no lugar. Regou as plantas, despejou o lixo, e pendurou uma toalha para secar. Bocejou, espreguiçou-se, e foi para o quarto. Parou ainda no escritório e escreveu uma nota para o professor do filho, pôs num envelope junto com o dinheiro para pagamento de uma visita de estudo, e apanhou um caderno que estava caído debaixo da cadeira. Assinou um cartão de aniversário para uma amiga, selou o envelope, e fez uma pequena lista para o supermercado. Colocou ambos perto da carteira. Nessa altura, o Pai disse lá da sala: “Pensei que te tinhas ido deitar”. “Estou a caminho” respondeu ela. Pôs água na tigela do cão e chamou o gato para dentro de casa. Certificou-se de que as portas estavam fechadas. Espreitou para o quarto de cada um dos filhos, apagou a luz do corredor, pendurou uma camisa, atirou umas meias para o cesto de roupa suja e conversou um bocadinho com o filho mais velho que ainda estava estudando no quarto. Já no quarto, acertou o despertador, preparou a roupa para o dia seguinte e arrumou os sapatos. Depois lavou o rosto, passou creme, escovou os dentes e cortou uma unha partida. A essa altura, o Pai desligou a televisão e disse:“Vou-me deitar”. E foi. Sem mais nada.

Notaram aqui alguma coisa de extraordinário? Ainda perguntaram por que é que as mulheres vivem mais... E são tão MARAVILHOSAS PORQUE SÃO MAIS FORTES... FEITAS PARA RESISTIR...

Ah, amigas se se identificaram com esta situação é só pura coincidência...

Além das Aparências



Antonio, um pai de família, um certo dia, quando voltava do trabalho dirigindo num trânsito bastante complicado, deparou-se com um senhor que dirigia apressadamente. Vinha passando de uma faixa para outra e, quando se aproximou do carro de Antonio, fez uma tangente já que precisava atravessar para a outra faixa de rodagem. Naquela hora, a vontade de Antonio foi de insulta-lo e impedir sua passagem,
mas logo pensou:
- Coitado! Se ele está tão nervoso e apressado assim... Vai ver que está com um problema sério e precisando chegar logo ao seu destino.
Pensando assim, foi diminuindo a marcha e deixou-o passar.
Chegando em casa, Antonio recebeu a notícia de que seu filho de três anos havia sofrido um grave acidente e fora levado ao hospital. Imediatamente seguiu para lá e, quando chegou, sua esposa veio ao seu encontro e o tranquilizou dizendo:
- Graças a Deus está tudo bem, pois o médico chegou a tempo para socorrer nosso filho. Ele já está fora de perigo.
Antonio, aliviado, pediu que sua esposa o levasse até ao médico para agradecer. Qual não foi seu espanto quando percebeu que o médico era aquele senhor apressado para o qual ele havia dado passagem!

"Procure ver as pessoas além das aparências". Imagine que por detrás de uma atitude, existe uma história, um motivo que leva a pessoa a agir de determinada forma. Pense nisso!

Distância versus Proximidade



Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.
- Mas, porquê gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?
Questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça,
retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu:
- Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecida?
O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas,
seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para
poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte
terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?
Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê?
Porque seus corações estão muito perto.
A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações,
que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso,
não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem.
É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem,
não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia
em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta"

Sentido Inverso



Em certa ocasião alguém perguntou a Galileu Galilei:
- Quantos anos tens?!
- Oito ou dez, respondeu Galileu, em evidente contradição com sua barba branca.
E logo explicou:
- Tenho, na verdade, os anos que me restam de vida, porque os já vividos não os tenho mais,
como não temos mais as moedas que já gastamos.
Crescemos em sabedoria se valorizarmos o tempo como Galileu Galilei.
Dizemos espantados:
- Como passa o tempo!!
Mas na verdade, somos nós que passamos.
O astrônomo italiano sabia que convém desfrutar cada dia como se fosse o último.
O ontem já se foi e o amanhã ainda não chegou.

AMOR escreve-se com T, E, M, P, O



Quando o João tinha apenas cinco anos, a professora do jardim de infância, pediu aos alunos que fizessem um desenho de alguma coisa que eles amassem. João desenhou a sua família. Depois, desenhou um grande círculo, com um lápis vermelho, ao redor das figuras.

Querendo escrever uma palavra por cima do círculo, ele saiu da sua carteira, foi até à mesa da professora e perguntou-lhe: - Professora, como é que se escreve...? Ela não o deixou terminar a pergunta, mandou-o voltar para o seu lugar e não se atrever a interromper mais a aula.

João dobrou o papel e guardou-o no bolso. Quando regressou a casa, lembrou-se do desenho e tirou-o do bolso. Alisou-o bem sobre a mesa da cozinha, foi à mochila, pegou num lápis e olhou para o enorme círculo vermelho.

A sua mãe preparava o jantar, indo e vindo do fogão para a bancada e para a mesa. Ele queria terminar o desenho antes de o mostrar a ela e perguntou-lhe: - Mãe, como é que se escreve...? - João, não vês que estou ocupada? Vai brincar lá para fora. E não batas com a porta. Ele dobrou o desenho e guardou-o no bolso.

Nessa noite, ele tirou outra vez o desenho do bolso. Olhou para o enorme círculo vermelho, foi até à cozinha e pegou no lápis. Ele queria acabar o desenho antes de o mostrar ao pai. Alisou bem as dobras, colocou o desenho no chão da sala, perto do sofá onde o pai costumava sentar-se e perguntou-lhe: - Pai, como é que se escreve...? - João, não vês que estou a ler o jornal e que não gosto de ser interrompido? Vai brincar lá para fora e não batas com a porta.

O garoto dobrou o desenho e guardou-o no bolso. No dia seguinte, quando a sua mãe separava a roupa para lavar, encontrou no bolso das calças do filho enrolados num papel, uma pedrinha, um elástico e dois cromos. Eram os tesouros que ele tinha guardado enquanto brincara fora de casa. Ela nem abriu o papel e atirou tudo para o lixo.

Os anos passaram... Quando João tinha 28 anos, a sua filha de cinco anos, Ana fez um desenho. Era o desenho da sua família. O pai sorriu quando ela apontou uma figura alta, de forma indefinida e disse: - Este és tu, pai! A garota também se riu. O pai olhou para o enorme círculo vermelho feito por ela, ao redor das figuras e lentamente, passou os dedos sobre o círculo.

Ana desceu rapidamente do colo do pai e disse-lhe: - Eu já venho!

Quando voltou, trazia um lápis na mão. Voltou a sentar-se nos joelhos do pai, pôs a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou: - Pai, como é que se escreve AMOR? Ele abraçou a filha, pegou-lhe na mãozita e conduziu-a devagar, ajudando-a a escrever as letras, enquanto lhe dizia: - AMOR, querida, AMOR escreve-se com as letras T, E, M, P, O.(TEMPO).

Conjugue o verbo Amar, a toda a hora. Use o seu tempo para amar. Crie um tempo extra para amar, não esquecendo que para os seus filhos, em especial, o que importa é ter quem os ouça e opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive. Não espere que o seu filho descubra sozinho como se soletra: AMOR, FAMÍLIA, CARINHO ...Por fim, lembre-se: Se você não tiver tempo para amar, invente. Afinal, o ser humano é um poço de criatividade e... o tempo... bom, o tempo é apenas uma questão de escolha.

Apenas um Toque


Se sou seu bebê por favor, me toque.
Preciso de seu afago de uma maneira que talvez nunca saiba.
Não se limite a banhar-me, trocar minha fralda e alimentar-me,
mas embale-me estreitado, beije meu rosto e acaricie meu corpo.
Seu carinho gentil, confortador, transmite segurança e amor.

Se sou sua criança, Por favor, me toque.
Ainda que eu resista e até o rejeite, insista,
descubra um jeito de atender minha necessidade.
Seu abraço de boa noite ajuda a adoçar meus sonhos.
Seu carinho de dia me diz o que você sente de verdade.

Se sou seu adolescente, por favor, me toque.
Não pense que eu, por estar quase crescido,
já não preciso saber que você ainda se importa.
Necessito de seus braços carinhosos, preciso de uma voz terna.
Quando a vida fica difícil, a criança em mim volta a precisar.

Se sou seu filho adulto, por favor, me toque.
Embora eu possa até ter minha própria família para abraçar,
ainda preciso dos braços de mãe e pai quando me machuco.
Como pai, a visão é diferente eu os estimo mais.

Se sou seu pai idoso, por favor, me toque.
Do jeito que me tocaram quando eu era bem pequeno.
Segure minha mão, sente-se perto de mim, dê-me força,
e aqueça meu corpo cansado com sua proximidade...
Minha pele, ainda que muito enrugada, adora ser afagada.

NÃO TENHA MEDO, APENAS ME TOQUE....
Fonte: aqui

Quantos Anos Você Tem?


Uma tarde o neto conversava com seu avô sobre os acontecimentos
e, de repente, perguntou:
- Quantos anos tens, vovô?
E o avô respondeu:
- Bem, deixa-me pensar um pouco...
Nasci antes da televisão, das vacinas contra a pólio, comidas congeladas,
foto copiadora, lentes de contato e pílula anticoncepcional.
Não existiam radares, cartões de crédito, raio laser nem patins on-line.
Não se havia inventado ar-condicionado, máquinas de lavar, secadoras,
(as roupas simplesmente secavam ao vento).
O homem nem havia chegado à lua, "gay" era uma palavra inglesa
que significava uma pessoa contente, alegre e divertida, não homossexual.
Rapazes não usavam piercings.
Nasci antes do computador, duplas carreiras universitárias e terapias de grupo.
Até completar 25 anos, chamava cada homem de "senhor"
e cada mulher de "senhora" ou "senhorita".
No meu tempo, virgindade não produzia câncer.
Ensinaram-nos a diferenciar o bem do mal, a ser responsáveis pelos nossos atos.
Acreditávamos que "comida rápida" era o que a gente comia quando estava com pressa.
Ter um bom relacionamento, era dar-se bem com os primos e amigos.
Tempo compartilhado, significava que a família compartilhava férias juntos.
Não se conhecia telefones sem fio e muito menos celulares.
Nunca havíamos ouvido falar de música estereofônica, rádios FM, fitas K-7,
CDs, DVDs, máquinas de escrever eléctricas, calculadoras
(nem as mecânicas quanto mais as portáteis).
"Notebook" era um livreto de anotações.
Aos relógios se dava corda a cada dia.
Não existia nada digital, nem relógios nem indicadores com números luminosos
dos marcadores de jogos, nem as máquinas.
Falando em máquinas, não existiam cafeteiras automáticas, microondas
nem rádio-relógios-despertadores.
Para não falar das videocassetes, ou das máquinas de vídeo.
As fotos não eram instantâneas e nem coloridas.
Havia somente em branco e preto e a revelação demorava mais de três dias.
As de cores não existiam e quando apareceram, sua revelação era muito cara e demorada.
Se em algo lêssemos "Made in Japan", não se considerava de má qualidade
e não existia "Made in Korea", nem "Made in Taiwan", nem "Made in China".
Não se havia ouvido falar de "Pizza Hut", "McDonald's", nem de café instantâneo.
Havia casas onde se comprava coisas por 5 e 10 centavos.
Os sorvetes, as passagens de autocarro e os refrigerantes, tudo custava 10 centavos.
No meu tempo, "erva" era algo que se cortava e não se fumava.
"Hardware" era uma ferramenta e "software" não existia.
Fomos a última geração que acreditou que uma senhora precisava de um marido
para ter um filho.
Agora me diga quantos anos acha que tenho?
- Hiii... vovô.. mais de 200! Falou o neto.
- Não, querido, somente 58!

Pai Nosso


ORAÇÃO
Nesta era de satélites e telecomunicações, de invenções incríveis, de viagens espaciais arrojadas, de desportos radicais, quando a imaginação humana parece impossível de delimitar e de conter; neste tempo de desafios novos todos os dias, nada me surpreende como a oração. Uma sucessão simples de palavras, às vezes só articuladas pelo coração. Um suspiro secreto. Um pensamento. Algumas frases murmuradas no silêncio da alma que clama pelo seu Criador. Ou então súplicas audívies, claras, específicas, insistentes.

Pedidos de socorro como gritos de náufragos. Gemidos impossíveis de explicar. Sem aparelhos. Sem fios. Sem satélites. Sem telecomandos. Uma oração: uma ligação directa com Deus, a possibilidade de uma audiência privada, sem pré-marcação, com o Rei dos reis, em qualquer lugar, a qualquer hora do dia ou da noite.

Uma oração atravessa a abóbada celeste, percorre o espaço sideral, e chega ao céu dos céus, ao terceiro céu, num momento, num abrir e fechar de olhos, no tempo que leva a formular um pensamento ou a articular uma palavra. Isto é uma criação de Deus - única, exclusiva, oferecida à Humanidade com a mesma misericórdia que traz o sol sobre o mundo um dia após o outro, com a mesma fidelidade, com o mesmo amor: um canal permanentemente aberto entre Deus e nós.

contexto original na página: amorfraternal

Deus está nas tempestades da minha vida...

Às vezes eu pensava que a tempestade era só uma travessia, um processo. Não sabia que o objetivo de Deus era guardar-me no meio da tormenta, revelar-se como o Consolador e o Deus Todo-Poderoso; manter-me no lugar onde a mão certeira do escultor não pára de trabalhar a pedra, batendo, cortando, quebrando, polindo.

Não sabia que Deus me queria exatamente no centro da tormenta, porque só ali eu podia aprender as lições de vida que Ele tinha para me ensinar. Então aprendi a louvar apesar das circunstâncias, aprendi a olhar para além da escuridão imediata, aprendi a confiar no horizonte largo e limpo que Deus estende para mim depois da tempestade. E aprendi que nada é tão precioso como crer em Deus, confiar em Deus, amá-Lo, servi-Lo, esperar Nele e esperar por Ele, porque um dia destes Cristo virá, para a redenção total dos que nele depositam toda a sua fé.

Sem tempestades, eu não buscaria Deus com o mesmo empenho; não saberia apreciar o alívio e a alegria de O encontrar e de sentir a Sua mão a sustentar a minha vida em cada passo da jornada. A tempestade é para a alma o que a dor física é para o corpo: um sinal de alerta, uma chamada para despertar. Eu desperto em cada tempestade e, depois de ela passar, eu adormeço na segurança do abraço de Deus, meu Pai Calestial!

Obrigado Senhor pelas respostas às minhas orações. Obrigado meu Deus por estares sempre comigo!

16/05/2008

Sotaque mineiro: é ilegal, imoral ou engorda?



Gente, simplificar é um pecado. Se a vida não fosse tão corrida, se não tivesse tanta conta para pagar, tantos processos - oh sina – para analisar, eu fundaria um partido cuja luta seria descobrir as falas de cada região do Brasil.

Cadê os lingüistas deste país? Sinto falta de um tratado geral dos sotaques brasileiros. Não há nada que me fascine mais. Como é que as montanhas, matas ou mares influem tanto, e determinam a cadência e a sonoridade das palavras?

É um absurdo. Existem livros sobre tudo; não tem (ou não conheço) um sobre o falar ingênuo deste povo doce. Escritores, ô de casa, cadê vocês? Escrevam sobre isto, se já escreveram me mandem, que espero ansioso.

Um simples "mas" é uma coisa no Rio Grande do Sul. É tudo menos um "mas" nordestino, por exemplo. O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar. Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar, sensual e lindo (das mineiras) ficou de fora?

Porque, Deus, que sotaque! Mineira devia nascer com tarja preta avisando: ouvi-la faz mal à saúde. Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: só isso? Assino achando que ela me faz um favor.

Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma. Certa vez quase propus casamento a uma menina que me ligou por engano, só pelo sotaque.

Mas, se o sotaque desarma, as expressões são um capítulo à parte. Não vou exagerar, dizendo que a gente não se entende... Mas que é algo delicioso descobrir, aos poucos, as expressões daqui, ah isso é...

Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas.

Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: "pó parar". Não dizem: onde eu estou?, dizem: "ôndôtô?"). Parece que as palavras, para os mineiros, são como aqueles chatos que pedem carona. Quando você percebe a roubada, prefere deixá-los no caminho.

Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem - lingüisticamente falando - apenas de uais, trens e sôs. Digo-lhes que não.

Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô. Se der no couro – metaforicamente falando, claro - ele é bom de serviço. Faz sentido...

Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: "cê tá boa?" Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa, é como perguntar a um peixe se ele sabe nadar. Desnecessário.

Há outras. Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada. Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer: - Mexe com isso não, sôo (leia-se: sai dessa, é fria, etc).

O verbo "mexer", para os mineiros, tem os mais amplos significados. Quer dizer, por exemplo, trabalhar. Se lhe perguntarem com o que você mexe, não fique ofendido. Querem saber o seu ofício.

Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta. Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz: - Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não, sô.

Esse "aqui" é outro que só tem aqui. É antecedente obrigatório, sob pena de punição pública, de qualquer frase. É mais usada, no entanto, quando você quer falar e não estão lhe dando muita atenção: é uma forma de dizer, olá, me escutem, por favor. É a última instância antes de jogar um pão de queijo na cabeça do interlocutor.

Mineiras não dizem "apaixonado por". Dizem, sabe-se lá por que, "apaixonado com". Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: "Ah, eu apaixonei com ele...". Ou: "sou doida com ele" (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro). Elas vivem apaixonadas com alguma coisa.

Que os mineiros não acabam as palavras, todo mundo sabe. É um tal de bonitim, fechadim, e por aí vai. Já me acostumei a ouvir: "E aí, vão?". Traduzo: "E aí, vamos?". Não caia na besteira de esperar um "vamos" completo de uma mineira. Não ouvirá nunca.

Na verdade, o mineiro é o baiano lingüístico. A preguiça chegou aqui e armou rede. O mineiro não pronuncia uma palavra completa nem com uma arma apontada para a cabeça.

Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira. Nada pessoal. Aqui certas regras não entram. São barradas pelas montanhas.

Por exemplo: em Minas, se você quiser falar que precisa ir a um lugar, vai dizer: - Eu preciso de ir.

Onde os mineiros arrumaram esse "de", aí no meio, é uma boa pergunta. Só não me perguntem. Mas que ele existe, existe. Asseguro que sim, com escritura lavrada em cartório. Deixa eu repetir, porque é importante. Aqui em Minas ninguém precisa ir a lugar nenhum. Entendam... Você não precisa ir, você "precisa de ir". Você não precisa viajar, você "precisa de viajar". Se você chamar sua filha para acompanhá-la ao supermercado, ela reclamará: - Ah, mãe, eu preciso de ir?

No supermercado, o mineiro não faz muitas compras, ele compra um tanto de coisa. O supermercado não estará lotado, ele terá um tanto de gente. Se a fila do caixa não anda, é porque está agarrando lá na frente. Entendeu?

Deus, tenho que explicar tudo. Não vou ficar procurando sinônimo, que diabo. E não digo mais nada, leitor, você está agarrando meu texto. Agarrar é agarrar, ora!

Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena, suspirará: - Ai, gente, que dó.

É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras.

Eu aviso que vá se apaixonar na China, que lá está sobrando gente. E não vem caçar confusão pro meu lado. Porque, devo dizer, mineiro não arruma briga, mineiro "caça confusão". Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro, é melhor falar, para se fazer entendido, que ele "vive caçando confusão".

Para uma mineira falar do meu desempenho sexual, ou dizer que algo é muitíssimo bom (acho que dá na mesma), ela, se for jovem, vai gritar: "Ô, é sem noção". Entendeu, leitora? É sem noção! Você não tem, leitora, idéia do tanto de bom que é. Só não esqueça, por favor, o "Ô" no começo, porque sem ele não dá para dar noção do tanto que algo é sem noção, entendeu?

Ouço a leitora chiar:

- Capaz...
Vocês já ouviram esse "capaz"? É lindo. Quer dizer o quê? Sei lá, quer dizer "tá fácil que eu faça isso", com algumas toneladas de ironia. Gente, ando um péssimo tradutor. Se você propõe a sua namorada um sexo a três (com as amigas dela), provavelmente ouvirá um "capaz..." como resposta. Se, em vingança contra a recusa, você ameaçar casar com a Gisele Bundchen, ela dirá: "ô dó dôcê". Entendeu agora? Não? Deixa para lá. É parecido com o "nem...". Já ouviu o "nem..."? Completo ele fica: - Ah, nem...

O que significa? Significa, amigo leitor, que a mineira que o pronunciou não fará o que você propôs de jeito nenhum. Mas de jeito nenhum. Você diz: "Meu amor, cê anima de comer um tropeiro no Mineirão?"
Resposta: "nem..." Ainda não entendeu? Uai, nem é nem. Leitor, você é meio burrinho ou é impressão?

A propósito, um mineiro não pergunta: "você não vai?". A pergunta, mineiramente falando, seria: "cê não anima de ir"? Tão simples. O resto do Brasil complica tudo. É, ué, cês dão umas volta pra falar os trem...

Certa vez pedi um exemplo e a interlocutora pensou alto: - Você quer que eu "dou" um exemplo... Eu sei, eu sei, a gramática não tolera esses abusos mineiros de conjugação. Mas que são uma gracinha, ah isso lá são.

Ei, leitor, pára de babar. Que coisa feia. Olha o papel todo molhado. Chega, não conto mais nada. Está bem, está bem, mas se comporte.

Falando em "ei...". As mineiras falam assim, usando, curiosamente, o "ei" no lugar do "oi". Você liga, e elas atendem lindamente: "eiiii!!!", com muitos pontos de exclamação, a depender da saudade...

Tem tantos outros... O plural, então, é um problema. Um lindo problema, mas um problema. Sou, não nego, suspeito. Minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras.

Aliás, deslizes nada. Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a razão. Se você, em conversa, falar: - Ah, fui lá comprar umas coisas... - Que' s coisa? - ela retrucará. Acreditam? O plural dá um pulo. Sai das coisas e vai para o que.

Ouvi de uma menina culta um "pelas metade", no lugar de "pela metade". E se você acusar injustamente uma mineira, ela, chorosa, confidenciará: - Ele pôs a culpa "ni mim".

A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios, em Minas... Ontem, uma senhora docemente me consolou: "preocupa não, bobo!". E meus ouvidos já acostumados às ingênuas conjugações mineiras nem se espantam. Talvez se espantassem se ouvissem um: "não se preocupe", ou algo assim. A fórmula mineira é sintética e diz tudo.

Até o tchau em Minas é personalizado. Ninguém diz tchau pura e simplesmente. Aqui se diz: "tchau pro cê", "tchau pro cês". É útil deixar claro o destinatário do tchau. O tchau, minha filha, é prôcê, não é pra outra entendeu?

Deve haver, por certo, outras expressões... A minha memória (que não ajuda muito) trouxe essas por enquanto. Estou, claro, aberto a sugestões. Como é uma pesquisa empírica, umas voluntárias ajudariam... Exigência: ser mineira. Conversando com lingüistas, fui informado: é prudente que tenham cabelos pretos, espessos e lisos, aquela pele bem branquinha... Tudo.

Naturalmente, em nome da ciência. Bem, eu me explico: é que, características à parte, as conformações físicas influem no timbre e som da voz, e eu não posso, em honrados assuntos mineiros, correr o risco de ser inexato, entendem?

Felipe Peixoto Braga Netto
crônica extraída do livro "As coisas simpáticas da vida", Landy Editora, São Paulo (SP) - 2005, pg. 82.

A melhor imagem de nós mesmos...


A tendência de posar para a foto não se restringe aos artistas. Todos nós tentamos vender a melhor imagem de nós mesmos, concedemos excessiva importância aos nossos dramas e perdemos muito tempo para realizar nossas grandes (micro) revoluções.

Para remover essa pose que causa aversão e nos distancia dos outros, basta dissolver a seriedade. Há uma prática simples para isso: rir de si mesmo. Quando somos os primeiros a apontar nossas negatividades e obstáculos, quando rapidamente reconhecemos neuroses e confessamos abertamente aquilo que sempre evitamos admitir, nossa fragilidade se torna a ponte para o coração dos outros, afinal eles são vítimas dos mesmos problemas! Quando alguém ri de nós, gargalhamos junto. Por não mantermos pose alguma, o outro não consegue manter sua artificialidade e logo perde a pose também, abrindo-se ao contato autêntico.

Nossa seriedade supõe uma certeza sobre o que está acontecendo e sobre quem somos. Porém, uma breve análise mostra que não é bem assim. A seriedade nos deixa pesados. Uma vida lúdica, ao contrário, lida com cada coisa que surge sem que aquilo tenha de fazer sentido ou ser encaixado em um quebra-cabeça maior. A espontaneidade dá origem à leveza.

Seres engraçados que somos. Temos certezas (ou pelo menos tentamos sustentá-las) sobre o que estamos fazendo, o que é a vida, onde queremos chegar, o que é legal e o que não é, quem é bom e quem é mau. Enquanto nos esforçamos para administrar essas grandes questões (algo parecido com controlar a chuva ou ter a absoluta certeza de que o Sol nascerá amanhã), não conseguimos manter nem mesmo as mínimas decisões, como dormir mais cedo, começar a se alimentar melhor ou fazer alguma atividade física. É sobre estas pequenas questões cotidianas, sobre nosso próximo passo no mundo, que temos controle – e é justamente dessa responsabilidade que fugimos! Mais fácil nos preocuparmos com as grandes certezas, não é mesmo?

Quem vive em cima do fio da navalha ignora as seguintes perguntas: Ela me ama? Ela está me traindo? A relação tem futuro? Ele me ama? Este é o melhor caminho?”. Abdicar de tais respostas é superar a seriedade que nos faz verificar cada pedaço de informação para tomar decisões importantes. Ora, podemos viver sem certezas, sabendo que nenhuma decisão é absolutamente importante e que nenhum passo nos impede de voltar atrás. Podemos apenas seguir.

A experiência de perder a pose, quebrar a auto-importância e abandonar a seriedade é bem descrita por Contardo Calligaris quando ele fala sobre o fim do processo terapêutico:

“Seria a experiência de que não somos grande coisa e, em particular, não somos a única coisa que falta para que o mundo seja perfeito e para que a nossa mãe seja feliz. Isso parece (e é) uma coisa fácil de saber e mesmo de admitir, mas uma experiência efetiva dessa superfluidade de nossa existência é uma outra história. Nesse momento final, o sujeito vivenciaria, logicamente, uma espécie de desamparo depressivo, mas também uma extrema liberação. Por que liberação? Pois é, o que mais nos faz sofrer talvez seja justamente a relevância excessiva que atribuímos à nossa presença no mundo, pois essa relevância é a pedra de fundação de todas nossas obstinadas repetições, é graças a ela que insistimos em ser sempre “iguais a nós mesmos” (sendo que, no caso, essa expressão não tem um sentido positivo).” – Contardo Calligaris, em “Cartas a um Jovem Terapeuta”

Vitor Hugo - Aquele que ri muito e faz a galera rir também, toda segunda-feira no SANTA MARTA BAR no BATEL no show de stand up comedy chamado SANTA COMÉDIA...

Bozó: Quem quer brincar?!


"A vida é como um jogo de dados; se você não consegue a jogada que esperava, pode mostrar sua habilidade tirando o máximo da jogada que conseguiu".

O bozó é um jogo ideal para discontrair com os familiares e amigos. O nome "Bozó" é um abrasileiramento do jogo francês Yam. O jogo também possui relação com o pôquer, o Yatch, Holligam e o General.

Você já ouviu falar do Bozó? Provavelmente, se você já esteve aqui no Estado de Mato Grosso do Sul, já jogou ou deve ter visto alguém jogando. Conhecido nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso Sul, o bozó é muito jogado entre a população urbana e indígena dos dois estados.

Como jogar?
Nesse jogo são usados cinco dados, um copo apropriado feito de couro e um papel qualquer para marcar a pontuação. Para começar é preciso ter no mínimo dois jogadores e sortear “a pedra maior”; quem tirar o maior numero no dado começa o jogo. Cada jogador tem direito a três jogadas.

Tabuleiro:

A pontuação é marcada num tabuleiro representado por um símbolo semelhante uma forquilha. Cada casa do tabuleiro tem um nome e a pontuação que poderá obter.

Nome das Casas e Pontuação:
*Ás: É representado pelo numero um no dado, e vale de um a cinco pontos;
*Duque: É representado pelo numero dois, e seu valor é de dois a dez pontos;
*Terno: É representado pelo numero três e vale de três a quinze pontos;
*Quadra: É representado pelo numero quatro e vale de quatro a dezesseis pontos;
*Quina: É representado pelo numero cinco e vale de cinco a 24 pontos;
*: quando três dados têm o mesmo numero e outros dois têm outro numero. Sua pontuação é de dez a quinze pontos.
*Seguida: O próprio nome já diz; é quando cada dado tem um numero diferente, formando uma seguida, que pode ser de vinte ou até vinte e cinco pontos;
*Quadrada: Quando quatro dados tem o mesmo numero, e valem de 40 a 45 pontos;
*General “de boca” (em uma jogada) ganha o jogo. Quando se faz em uma só jogada algum tipo de pontuação, é chamado de “de boca” e é acrescentado 5 pontos ao valor da jogada.

Regras:
O objetivo é fazer o máximo de pontos para ganhar o jogo.
- No jogo Bozó não tem limites de jogadores, podendo ser disputado por duas, três, quatro, ou mais pessoas. Pode ser jogado em duplas também;
- O inicio do jogo poderá ser decidido entre os participantes;
- Cada jogador poderá fazer três tentativas em seqüência, podendo parar quando conseguir a pontuação que lhe convier;
- Quando jogar o dado pela primeira vez, o jogados poderá separar os dados que lhe convém, e jogar somente os dados que sobraram. Isso poderá ser feito também na segunda tentativa;
- Antes de o jogado ver sua jogada, ou seja, antes de levantar o copo, o jogador pode pedir BAIXO, fazendo isso, servirá somente as faces de baixo do dado, por isso, o Bozó não pode ser jogado com um copo transparente;
- BOCA é quando o jogador consegue na primeira tentativa, marcar nas casas do FÚ, SEGUIDA, QUADRADA e GENERAL , ganhando assim cinco pontos de bônus;
- Quando o competidor não tiver opção de marcação de pontos, ele terá que eliminar uma casa que não esteja pontuada;
- O jogo termina quando todas as casas forem preenchidas;
- Ganha o jogo quem obtiver a maior pontuação."

Fontes:
*Equipe Terra Morena
EE Professor Emygdio Campos Widal - Campo Grande/MS

*A Matemática Através do JOGO BOZÓ

*BOROROS.

*BOZÓ.

*______.

*EMERIQUE, P.S. Isto e aquilo: jogo e “ensinagem” matemática. Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. M. A.V. Bicudo (org.). São Paulo: Editora Unesp, 1999, p.185-198.

*http://www.jogos.antigos/

***Meu espaço no Vila Mulher***

Use a porta ao lado

Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada. E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente...

É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que restou do seu dia.

Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior.

Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes.

Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.


O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato. Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente. O mundo versus eles.

Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também. É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato. Eu ando deixando de graça ...

Pra ser sincero vinte e quatro horas tem sido pouco pra tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.

Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.

Eis uma chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado.

Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague seu dia... Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia.

Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto, sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.

A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída ...

(Drauzio Varella)

15/05/2008

Elevada Prosopopéia de Cidadão Digno e Honrado

Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:

- Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à qüinquagésima potência que o vulgo denomina nada.


E o ladrão, confuso, diz:- Dotô, eu levo ou deixo os pato?"

13/05/2008

Ser criança é...

Ser criança é achar que o mundo é feito de fantasias, sorrisos e brincadeiras.
Ser criança é comer algodão doce e se lambuzar.
Ser criança é acreditar num mundo cor de rosa, cheio de pipocas.
É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco.
É se tornar gigante diante de gigantescos pequenos obstáculos.
Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles.
É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar.
Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.
Ser criança é estar de mãos dadas com a vida na melhor das intenções.
É acreditar no momento presente com tudo o que oferece,
é aceitar o novo e desejar o máximo.
Ser criança é chorar sem saber porque.
Ser criança é estar em constante estágio de aprendizado,
é querer buscar e descobrir verdades sem a armadura da dúvida.
Ser criança é olhar e não ver o perigo.
Ser criança é ter um riso franco esparramado pelo rosto,
mesmo em dia de chuva,
é adorar deitar na grama, ver figuras nas nuvens e criar histórias.
Ser criança é colar o nariz na vidraça e espiar o dia lá fora.
É gostar de casquinha de sorvete, de bolo de chocolate,
de passar a ponta do dedo no merengue.
Ser criança é acreditar, esperar, confiar.
E é ter coragem de não ter medo.
Ser criança é querer ser feliz.
Ser criança é saber embrulhar desapontamentos
e abrir caixinhas de surpresas.
Ser criança é sorrir e fazer sorrir.
Ser criança é ter sempre uma pergunta na ponta da língua
e querer muito todas as respostas.
Ser criança é misturar sorvete com televisão,
computador com cheiro de flor,
passarinho com goma de mascar, lágrimas com sorrisos.
Ser criança é errar e não assumir o erro.
Ser criança é habitar no país da fantasia,
viver rodeado de personagens imaginários,
gostar de quem olha no olho e fala baixo.
Ser criança é pedir com os olhos.
Ser criança é gostar de sentar na janela
e detestar a hora de ir para a cama.
Ser criança é cantar fora do tom
e dar risadas se alguém corrige.
Ser criança é ser capaz de perdoar e anestesiar a dor
com uma dose de sabedoria genuína e peculiar.
Ser criança é andar confiante por caminhos difíceis
e desconhecidos na ânsia de desvendar mistérios.
Ser criança é acreditar que tudo é possível.
Ser criança é gostar da brincadeira, do sonho, do impossível.
Criança é saber nada e poder tudo.
Ser criança é detestar relógios e compromissos.
É ter pouca paciência e muita pressa.
E ser criança é, também,
ser o adulto que nunca esqueceu da criança que foi um dia.
O adulto que consegue se reencontrar com a criança
que ainda vive no seu íntimo e mais precioso território.
Aquele pedaço que justifica todos os percalços
e que dignifica todos os tropeços.
A ingenuidade restaurada no dia-a-dia
e que o transforma em herói ao reler as histórias de sua própria vida,
narradas pela criança que o abraça,
nas entrelinhas de um tempo que permanece imutável porque sagrado.
O tempo do princípio, da origem, da própria essência.

Poesia do Pé

Alexandre Pelegi

Quem dá no pé quer fugir.
Ao pé da letra é resposta pronta, sem vacilação.
Quem aperta o pé só quer andar mais rápido.
Meter os pés é pagar favor com ingratidão...
Quem fala ao pé do ouvido quer conversa "em segredo".
Quem bate o pé é teimoso.
Quem bota o pé no mundo quer degredo.
Quem cai de pé é tinhoso...
Quem fica com o pé atrás é desconfiado.
Em pé de igualdade, de igual pra igual.
Se entra com o pé direito, quer ter sorte.
Se entra com o pé esquerdo, é azarado...
Quem lambe os pés, adula e bajula.
Se trata na sola dos pés, é grosseiro.
Quem não chega aos meus pés não tem importância,
É pé-de-chinelo, zé-ninguém sem dinheiro.
Se o negócio está de pé, é porque o acerto é mantido.
Se procuras um pé, buscas pretexto ou motivo.
Quem é pé-de-chumbo não progride na vida;
Mas se é pé-de-bode é trabalhador e prestativo.
Quem chega pé ante pé, vem com vagar, de mansinho;
Mas se é pé-de-guerra, cuidado que de lá vem chumbo!
Se vem pé-d'água, espere toró e aguaceiro.
Se é pé-de-vento é redemunho...
Quem mete o pé no estribo encaminha a viagem;
Já pé-quente é o motorista ligeiro
Que mete o pé na tábua quando some na paisagem.
Se digo pé-de-página falo de rodapé de livro.
Já pé-de-moleque é doce de rapadura.
Para o pedreiro coluna de casa é pé-direito.
E pé-duro é caipira da roça, sem cultura...
Pé na cova é o doente nas últimas.
Azarado e sem sorte chamam de pé-frio.
Quem se arruína mete o pé no atoleiro.
Acaba pé-rapado, sem dinheiro nem brio.
Quem pisa no pé quer provocação;
Mas quem tem tirocínio tem sempre os pés-no-chão...

Aprendi...

Aprendi que não importa quanto eu me importe,
algumas pessoas simplesmente não se importam.
Aprendi que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai te ferir de vez em quando e você precisa perdoá-la por isto.
Aprendi que falar pode aliviar dores emocionais.
Aprendi que levam anos para se construir confiança
e apenas segundos para destruí-la.
Aprendi que verdadeiras amizades continuam a crescer
mesmo a longas distâncias.
Aprendi que você pode fazer coisas em um instante,
das quais se arrependerá pela vida inteira.
Aprendi que se não fizermos coisas em um instante,
podemos nos arrepender de não fazê-la.
Aprendi que o que importa não é o que você tem na vida,
mas quem você tem na vida.
Aprendi que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprendi que não temos que mudar de amigos
se compreendemos que os amigos mudam.
Aprendi que as pessoas com quem você mais se importa na vida
são tomadas de você muito depressa.
Aprendi que devemos deixar sempre as pessoas que amamos com palavras amorosas.
Pode ser a última vez que a vemos.
Aprendi que as circunstâncias e o ambiente têm influência sobre nós,
mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Aprendi que não devemos nos comparar com os outros,
mas com o melhor que podemos fazer.
Aprendi que não importa até onde já cheguei, mas para onde estou indo.
Aprendi que não importa quão delicado e frágil seja algo, sempre existem dois lados.
Aprendi que leva muito tempo para eu me tornar a pessoa que quero ser.
Aprendi que se pode ir mais longe depois de pensar que não pode mais.
Aprendi que ou você controla seus atos ou eles o controlarão.
Aprendi que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprendi que paciência requer muita prática.
Aprendi que existem pessoas que nos amam,
mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.
Aprendi a demonstrar o amor.
Aprendi que meu melhor amigo e eu podemos fazer qualquer coisa, ou nada,
e termos bons momentos juntos.
Aprendi que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai,
é uma das poucas que lhe ajudam a levantar-se.
Aprendi que há mais dos meus pais em mim do que eu supunha.
Aprendi que quando estou com raiva, tenho direito de estar com raiva.
Mas isto não me dá o direito de ser cruel.
Aprendi que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ela ame,
não significa que ela não o ame com tudo que pode.
Aprendi que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que se teve
e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprendi que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens ou fora de cogitação.
Poucas coisas são mais humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém.
Algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo.
Aprendi que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
o mundo não pára pra que você o conserte.

William Shakespeare

Eu aprendi...

Eu Aprendi...
que o AMOR, e não o TEMPO,
é que cura todas as feridas;
Eu aprendi...
que ninguém é perfeito
até que você se apaixone por essa pessoa;
Eu aprendi...
que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
Eu aprendi...
que as oportunidades nunca são perdidas;
alguém vai aproveitar as que você perdeu.
Eu aprendi...
que devemos sempre ter palavras doces e gentis,
pois amanhã talvez tenhamos que engoli-las;
Eu aprendi...
que um sorriso é a maneira mais barata
de melhorar a aparência;
Eu aprendi...
que não posso escolher como me sinto,
mas posso escolher o que fazer a respeito;
Eu aprendi...
que todos querem viver no topo da montanha,
mas toda felicidade e crescimento ocorre
quando você está escalando-a;
Eu aprendi...
que quanto menos tempo tenho,
mais coisas consigo fazer!
Eu aprendi...
Que Deus sem mim é Deus,
e eu sem Deus não sou nada!!!

As Coisas Que Aprendi Na Vida

...PORQUE VIVER É APRENDER A VIVER !

05 Anos Aprendi que peixinhos dourados não gostam de gelatina.
06 Anos Aprendi que não dá para esconder brócoles no copo de leite.
08 Anos Aprendi que meu pai pode dizer um monte de palavras que eu não posso.
09 Anos Aprendi que minha professora sempre me chama quando eu não sei a resposta.
11 Anos Aprendi que os meus melhores amigos
são os que sempre me metem em confusão.
12 Anos Aprendi que, se tenho problemas na escola,
tenho mais ainda em casa.
13 Anos Aprendi que quando meu quarto fica do jeito que quero,
minha mãe manda eu arrumá-lo.
14 Anos Aprendi que não se deve descarregar suas frustrações no seu irmão menor,
porque seu pai tem frustrações maiores e mão mais pesada.
25 Anos Aprendi que nunca devo elogiar a comida de minha mãe,
quando estou comendo alguma coisa que minha mulher preparou.
29 Anos Aprendi que se pode fazer, num instante,
algo que vai lhe dar dor de cabeça a vida toda.
35 Anos Aprendi que quando minha mulher e eu temos finalmente
uma noite sem as crianças, passamos a maior parte do tempo falando delas.
37 Anos Aprendi que casais que não têm filhos,
sabem melhor como você deve educar os seus.
40 Anos Aprendi que é mais fácil fazer amigos do que se livrar deles.
42 Anos Aprendi que mulheres gostam de ganhar flores,
especialmente sem motivo algum.
43 Anos Aprendi que não cometo muitos erros com a boca fechada.
44 Anos Aprendi que existem duas coisas essenciais para um casamento feliz:
contas bancárias e banheiros separados.
45 Anos Aprendi que a época que preciso realmente de férias,
é justamente quando acabei de voltar delas.
46 Anos Aprendi que você sabe que sua esposa o ama,
quando sobram dois bolinhos e ela pega o menor.
47 Anos Aprendi que nunca se conhece bem os amigos,
até que se tire férias com eles.
48 Anos Aprendi que casar por dinheiro é a maneira mais difícil de conseguí-lo.
49 Anos Aprendi que você pode fazer alguém ganhar o dia,
simplesmente, mandando-lhe um pequeno cartão.
50 Anos Aprendi que a qualidade de serviço de um hotel
é diretamente proporcional à espessura das toalhas.
51 Anos Aprendi que crianças e avós são aliados naturais.
52 Anos Aprendi que quando chego atrasado ao trabalho, meu patrão chega cedo.
54 Anos Aprendi que o objeto mais importante de um escritório é a lata de lixo.
57 Anos Aprendi que é legal curtir o sucesso, mas não se deve acreditar muito nele.
63 Anos Aprendi que não posso mudar o que passou, mas posso deixar para lá.
64 Anos Aprendi que a maioria das coisas com que me preocupei nunca acontecem.
66 Anos Aprendi que todas as pessoas que dizem que dinheiro não é tudo,
geralmente têm muito.
67 Anos Aprendi que se você espera se aposentar para começar a viver,
esperou tempo demais.
72 Anos Aprendi que quando as coisas vão mal,
eu não tenho que ir com elas.
88 Anos Aprendi que amei menos do que deveria.
90 anos Aprendi que tenho muito a aprender.
Pense nisso e viva cada minuto como se fosse o último de sua vida …

10/05/2008

A verdade sobre os abraços!

Não existe um mau abraço, somente bons e ótimos abraços.
Abraços são dietéticos e não causam câncer ou cáries...
Abraços são totalmente naturais, sem preservativos,
ingredientes artificiais ou pesticidas...
Abraços são: livres de colestrol, adoçados naturalmente,
100% disponíveis na natureza e são totalmente recicláveis....
Abraços são fáceis de transportar, não necessitam baterias,
sintonização ou raio-X..
Abraços são isentos de impostos, totalmente regeneráveis
e auto eficiente energicamente....
Abraços são seguros em qualquer tipo de clima....
Na verdade, abraços são especialmente aconselháveis
para dias frios e chuvosos.
Abraços são excepcionalmente efetivos no tratamento de problemas
como: pesadelos ou depressão da segunda-feira....
Nunca deixe para amanhã se você pode abraçar alguém hoje,
porque quando você dá um abraço em alguém,
no mesmo instante você recebe um de volta.

Seja Feliz

Você pode ter defeitos, viver ansioso
e ficar irritado algumas vezes,
mas não se esqueça de que sua vida
é a maior empresa do mundo.
Só você pode evitar que ela vá à falência.
Há muitas pessoas que precisam,
admiram e torcem por você.
Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz
não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes,
trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas,
segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso,
mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso,
mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos,
mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida,
apesar de todos os desafios,
Incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino,
mas uma conquista de quem sabe viajar
para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si,
mas ser capaz de encontrar um oásis
no recôndito da sua alma
e agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica,
mesmo que injusta.
É beijar os filhos, curtir os pais
e ter momentos poéticos com os amigos,
mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre,
alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar "eu errei".
É ter ousadia para dizer "me perdoe".
É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você".
É ter capacidade de dizer "eu te amo".
Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz...
Que nas suas primaveras você seja amante da alegria.
Que nos seus invernos você seja amigo da sabedoria.
E, quando você errar o caminho,
recomece tudo de novo,
pois assim você será cada vez
mais apaixonado pela vida.
E descobrirá que...
Ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo!!!
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz,
pois a vida é um espetáculo imperdível.
E você é um ser humano especial!

AUTOR DESCONHECIDO